segunda-feira, 11 de maio de 2009

Mãe

Há diversas histórias sobre a origem da celebração do dia das mãe, algumas controversas e sem comprovação. Sabe-se que, em Esparta, na Grécia antiga, somente duas pessoas tinham direito a ter algo escrito em seus túmulos: os soldados e as mães que morriam nos partos. Elas eram consideradas guerreiras também.

A valorização da figura materna também ganhou destaque com o cristianismo e a imagem de Nossa Senhora. Desde o começo da Idade Média, o Ano Novo começava em 25 de março, data da Anunciação - quando o anjo Gabriel teria dito a Maria que ela iria ficar grávida do Espírito Santo.

Mas foi só a partir de 1600 que uma data para comemorar as mães começou a se espalhar pela Europa. Nessa época, surgiu na Inglaterra o chamado "Domingo das mães", no quarto domingo da Quaresma. Era um dia em que eram homenageadas as mães inglesas.

Com o tempo - e com a influência da Igreja Católica - a data se misturou com a celebração da "Mãe Igreja", e as pessoas homenageavam ambas: igreja e mães. Nesse dia, as pessoas geralmente recebiam dispensa do emprego para ficar com suas mães. Segundo uma reportagem da rede BBC, uma receita especial de bolo, o 'bolo da mãe' era preparada neste dia.

Nos EUA

O dia tem uma história famosa nos Estados Unidos e foi consolidado por uma mulher que nunca teve filhos.

Conta-se que, após a morte da mãe, Anna Jarvis começou uma campanha para a institucionalização da data: escreveu para ministros, empresários e conseguiu apoio. Em 1910, a Virgínia Ocidental foi o primeiro estado a adotar a data e, quatro anos depois, o presidente Woodrow Wilson ratificou o segundo domingo de maio como oficial "Dia das Mães".

Mas Jarvis ficou incomodada com a comercialização intensa de sua idéia. Ela foi detida durante distúrbios nos 'segundos domingos de maio' e morreu em 1948 em um asilo. Pobre, cega e sem filhos.

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